Já reparaste que as empresas de hoje parecem ter virado minimalistas?
A Uber não tem carros, a Airbnb não tem casas, e a Amazon praticamente já vende tudo — menos o juízo de quem tenta entender como eles cresceram tanto. 😅
Bem-vinda ao mundo dos modelos de negócio desagregados — um universo onde a regra é simples: foca no que fazes bem e deixa o resto para quem nasceu para isso.
🌪️ O drama das empresas multitarefas
Durante muito tempo, os negócios funcionavam como aquele tipo de pessoa que quer controlar tudo: produz, vende, entrega, atende e ainda faz o marketing.
O problema? Acabam exaustos, caros e lentos.
O modelo desagregado veio com outro mindset: em vez de abraçar o mundo, divide o bolo.
Tu cuidas da tua parte (por exemplo, o produto), e alguém mais eficiente cuida da outra (infraestrutura, entrega, tecnologia…).
É quase um relacionamento moderno: cada um no seu quadrado, mas juntos quando dá resultado.
🪄 Exemplo rápido (porque teoria demais dá sono)
- Amazon: vende de tudo, mas nem tudo é dela. Deixou que milhões de pessoas vendessem na sua plataforma — ela só cobra o “aluguer do palco”.
- Airbnb: não constrói hotéis, só conecta pessoas com casas livres e outras pessoas com vontade de dormir nelas.
- Spotify: desagregou a indústria da música. Adeus CDs, olá playlists infinitas e artistas a tentar entender quanto recebem por “stream”.
- Coursera: desmontou o modelo tradicional da educação — agora qualquer pessoa pode aprender com professores de Yale em pijama.
- Uber: os carros são dos motoristas, o lucro é da plataforma. É capitalismo em versão app. </aside>
Moral da história: quem entende que poder não é possuir, é conectar, ganha o jogo.
E tu, Femy, o que podes tirar disso?
Primeiro: não precisas ser uma multinacional para pensar como uma.
Se tens um negócio, uma marca pessoal ou um projeto, pensa em como podes focar no essencial e terceirizar o resto.
Talvez sejas ótima em criar — mas odeias logística?
Terceiriza.
Ou és rainha do relacionamento, mas não queres lidar com estoque?
Faz parceria.
O segredo é parar de tentar ser tudo ao mesmo tempo.
Negócios desagregados prosperam porque cada parte é feita por quem sabe o que está a fazer.
🌍 De Luanda a Lisboa, o jogo é o mesmo
Este modelo é global, mas adapta-se bem aos nossos contextos.
Em Angola, no Brasil, em Portugal — a lógica é idêntica: quem entende o seu core e constrói alianças estratégicas multiplica o impacto.
Não é sobre copiar a Uber; é sobre pensar como ela pensa: menos posse, mais rede.
E, convenhamos, há algo libertador em saber que não precisas ter um império inteiro — basta uma boa estratégia e algumas colaborações bem pensadas.
“Nem tudo o que reluz precisa ser teu. Às vezes, o poder está em saber partilhar.”
✨ Ação FEM:
Esta semana, escolhe uma área do teu negócio que poderias desagregar — algo que te suga energia e não traz retorno proporcional.
Pensa: podes automatizar? Parcerizar? Delegar?
Depois conta-nos no Club — prometemos não julgar (muito). 😉
Com carinho,
A tua Lady Femperyal

